segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bebê deve dormir de barriga para cima, pede campanha.

Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) participam da iniciativa



Dirigentes da pastoral da Criança lançam nesta segunda-feira (22), em Curitiba, a campanha "Dormir de Barriga para Cima é Mais Seguro", com o objetivo de orientar a sociedade sobre a melhor maneira de colocar os bebês para dormir.

Dormindo de barriga para cima, o risco de o bebê sofrer morte súbita é reduzido em mais de 70%, conforme atestam pesquisadores do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e campanhas recentes divulgadas nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Segundo a pastoral da Criança, a morte súbita é uma das maiores causas de óbito entre bebês de até um ano de idade. Muitas vezes ela acontece porque o bebê está deitado em uma posição que o faz respirar parte do ar que deveria ser eliminado. De barriga para cima, o bebê tem menos chances de se sufocar ou se asfixiar – mesmo se for vomitar, sua reação natural será tossir, chamando a atenção dos pais.
Fonte: Abril

terça-feira, 16 de junho de 2009

Gripe Suína



Dr. Esper Kallas, médico infectologista da USP e do Hospital Sírio Libanês, comenta o impacto causado pelo vírus da gripe suína.

O vírus que causa a gripe, conhecido como influenza, é um dos mais estudados pelos cientistas até hoje. Foram desvendadas sua estrutura e variações genéticas, decifrados os meios que usa para produzir a doença, disponibilizados remédios para o tratamento e até conhecidos detalhes do vírus que causou a famosa “gripe espanhola”, no início do século 20. Há pouco, ouvimos falar muito da gripe aviária e muita galinha caminhou para a morte pela simples possibilidade de esse vírus rondar o país em que viviam.
Infelizmente, conhecemos também o lado ruim da gripe: sua capacidade de causar epidemias. Os exemplos históricos são assustadores. O mais marcante foi a “gripe espanhola”, que provocou a morte de 40 milhões a 100 milhões de pessoas em todo o planeta. Após a gripe espanhola, outras duas epidemias ocorreram: a gripe asiática, no fim dos anos 1950, que provocou cerca de 1 milhão a 1,5 milhão de mortes, e a gripe de Hong Kong, no fim dos anos 1960, que matou ao redor de 1 milhão de pessoas.
Essas epidemias aparecem de tempos em tempos, mas ainda não conseguimos prever o intervalo entre elas. Já se passaram 40 anos desde a última. Cabe a nós ficarmos vigilantes. Por isso, as várias organizações nacionais e internacionais realizam monitorizações permanentes. Os dados são gerados em um grande número de paises, informando a ocorrência de casos, a circulação de novos vírus e sua capacidade de produzir doença.
Foi essa vigilância constante que possibilitou detectar a ocorrência de casos de gripe no México e identificar o vírus responsável: o tipo A subtipo H1N1, que se adaptou em porcos (daí o nome inicial de “gripe suina”). Graças a ela, é possível dizer que esse vírus está se alastrando por vários outros países.
Tudo leva a crer que o vírus H1N1 continuará a ser transmitido em todo o mundo, e o Brasil não deverá ser uma exceção. Portanto, é fundamental que sejam rapidamente implementadas, inclusive no Brasil, medidas para detectar casos dessa infecção e adotar condutas efetivas que possam minimizar a sua disseminação. Especialmente, porque entramos agora na estação de meses frios no sul e no sudeste do país, quando os vírus da gripe se espalham com mais facilidade.
O que podemos esperar, então? Já sabemos que, como na maioria dos surtos de gripes, a infecção por esse vírus causa os seguintes sintomas: febre, dores de cabeça e pelo corpo, dor de garganta e tosse, sintomas, frequentemente, fortes o suficiente para afastar as pessoas do trabalho e da escola. Também sabemos que a gripe é transmitida de pessoa para pessoa, através das secreções respiratórias e do contato.
Gripes podem levar à morte, esteja ela relacionada com a doença propriamente dita ou em consequência de complicações, como a pneumonia e as infecções disseminadas. Essas mortes ocorrem todos os anos. Por isso, o governo brasileiro decidiu adotar a vacinação contra a gripe em pessoas acima de 60 anos.
Logo que foram identificados os primeiros casos da “gripe suina”, surgiu o temor que essa nova doença pudesse ser tão grave e mortal como foi a “gripe espanhola”. Com certo alívio, o que estamos vendo nos casos mais recentes é que a “gripe suína” se comporta como uma gripe comum.
Ainda não sabemos o que ocorreu no México em detalhes (e isso precisa ser investigado), mas não há confirmação de morte (até o presente momento) não associada ao surto mexicano, entre os mais de 150 casos notificados fora daquele país.
Esse número certamente irá aumentar com o passar dos dias e das semanas. Dificilmente o Brasil será poupado e a melhor forma de combater a “gripe suina” é informar a população.
Podemos minimizar a transmissão do vírus lavando sempre as mãos, usando lenços descartáveis para cobrir boca e nariz, ao tossir ou espirrar, evitando o contato com muitas pessoas, se ficarmos doentes. O uso das máscaras descartáveis tem efeito muito limitado na prevenção em pessoas que não estão gripadas e eu não as recomendo. Não há qualquer problema em comer carne de porco bem cozida (o lombinho está garantido!).
É importante, também, conhecer os sintomas e procurar assistência médica adequada tão logo eles se instalem.
A “gripe suina” representa um novo desafio para a saúde pública. Pela primeira vez, após consolidado o conhecimento sobre a transmissão da gripe, vemos um novo vírus influenza originário de animais ser transmitido para os humanos. O sistema de saúde de vários países está sendo posto à prova pela atual capacidade de comunicação e transparência com que as pessoas estão sendo informadas. Devemos gerenciar a informação e a experiência adquiridas com estratégia e inteligência para não disseminar o pânico.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

Ginástica em Casa

O personal trainer, Rafael Aguiar, preparou uma aula para você definir os músculos usando um elástico

Da redação

Para essa aula você irá precisar de um elástico que pode ser adquirido em qualquer casa de material esportivo. Essa é uma ótima opção para quando você quer variar seu treino e substituir os halteres e caneleiras.

Siga algumas recomendações antes de começar os exercícios:
- Você pode afrouxar ou apertar o elástico, isso lhe trará mais resistência para o exercício;
- O segredo está na hora em que você solta o elástico, faça isso lentamente;
- Preste sempre muita atenção na sua postura e articulações flexionadas;
- Faça está aula até 3 vezes por semana e alterne o dia com exercícios aeróbios como, corrida, caminhada, bicicleta, corda, etc.
- Não se esqueça de alongar os músculos antes e depois do treino
1º Exercício: Desenvolvimento com agachamento
- Trabalha ombros, braços, coxa e bumbum
Apoie o elástico sob os pés e, segure as manoplas com as mãos á frente dos ombros (cotovelos flexionados). Comece o exercício como se estivesse sentada em uma cadeira, formando um ângulo de 45° com as pernas. Mantenha o tronco ligeiramente inclinado para frente e abdômen contraído. Estenda simultaneamente joelhos e cotovelos. Repita de 6 a 12 vezes e depois faça mais duas séries.

2º Exercício: Elevação lateral com avanço
- Trabalha bumbum, coxas, e ombros
Coloque uma das pernas à frente com joelho flexionado e o elástico preso sob o pé. Segure as manoplas na lateral do tronco e desça o corpo até sua coxa ficar paralela ao solo e formar um ângulo de 90°. Eleve os braços e segure quando estiver na altura dos ombros. Conte de 6 a 10 segundos, solte e troque de perna. Repita o movimento até 6 vezes para cada perna, depois faça mais duas séries do exercício.

3º Exercício: abdômen com o elástico
Pegue um colchonete agache nele, prenda o elástico em uma coluna atrás de você, puxe o elástico sobre seus ombros segure e abaixe o tronco até tocar as suas coxas. Repita 12 vezes e depois faça mais duas séries.
Fonte:IG Beleza e Dieta.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cuidados com a pele

Cuidados com a pele evitam
ressecamento típico do inverno

Aparência áspera, perda de viço, pouca elasticidade, rugas e linhas de expressão são alguns dos efeitos das baixas temperaturas.



Durante o verão, a maioria da população se preocupa com os cuidados com a pele devido à exposição solar. Mas, com a chegada do inverno acabam deixando este hábito por falta de informação. Entre os principais efeitos das baixas temperaturas na pele estão à aparência áspera, ressecada, perda de viço e pouca elasticidade.

Para listar os cuidados com a pele no inverno a dermatologista Paula Bellotti, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade de Cirurgia Dermatológica e da Socieétè Française Dermatologie, desenvolveu um roteiro prático sobre o tema.

Especial pele
Dicas de maquiagem para pele negra
Dicas de maquiagem para pele branca
Dicas de maquiagem para pele oriental

Quais os principais vilões do inverno?
Os grandes vilões da beleza da pele são as temperaturas mais baixas, a baixa umidade do ar e a diminuição da transpiração, que acabam por ressecar a pele, favorecendo assim, a evaporação da água no organismo e diminuem o grau de hidratação, possibilitando o surgimento de doenças como alergias e descamações de pele.

Quais as principais alterações da pele durante os meses frios?
A pele no inverno costuma ficar sem brilho, com pouca elasticidade, aparência áspera e sujeita às rugas e linhas de expressão.

Quais são os cuidados básicos com a hidratação da pele?
É necessário aplicar diariamente um hidratante com a pele ainda úmida para aumentar a absorção. Além disso, é importante usar um produto adequado ao seu tipo de pele com orientação de um médico dermatologista. Caso queira melhorar a hidratação aplique um óleo corporal durante o banho, enxágüe e retire o excesso.

Além do hidratante, o que mais pode ser feito para evitar a descamação?
Em geral, as pessoas que apresentam a pele seca precisam redobrar os cuidados com a hidratação e proteger a pele ao ficar expostas ao sol. Além da hidratação, é recomendável o uso de sabonetes neutros e evitar o uso das buchas vegetais, banhos com água muito quente e o uso de roupas sintéticas para não agredir a pele. É importante ressaltar que a hidratação deve ser um dos cuidados diários para manter a pele sempre bonita e saudável.

O que é melhor usar: sabonetes sólidos ou líquidos?
Na verdade, o importante é evitar o uso de sabonetes com muito detergente, coloridos e cheirosos, pois eles deixam à pele mais irritada e propensa a infecções.

Posso utilizar buchas vegetais?
Não. As buchas vegetais agridem a pele. A recomendação é optar por esponjas mais macias.

O que pode acontecer caso a pessoa deixe de usar o protetor no inverno?
A exposição solar incorreta é nociva à saúde o ano inteiro. Mesmo com as temperaturas mais baixas, as pessoas não estão salvas da ação dos raios UVA e UVB. Pesquisas clínicas atestam que a maioria dos casos de envelhecimento facial são resultados dos abusos da exposição ao sol, e não pela idade, como muitos acreditam.

Banho frio é melhor que banho quente? A duração do banho também influi?
Sabemos que a maioria das pessoas gosta de tomar banho com água bem quente no inverno. Porém, a temperatura deve ser de no máximo 35º/40º graus. O banho demorado é outro problema, pois tende a deixar a pele ressecada, principalmente, se a pessoa não tem o hábito de hidratar e aplicar protetor solar diariamente.

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